Frases | Hélio J. Guilhardi

“A consequência mais significativa do domínio do conhecimento não é o que ele lhe dá, mas o quanto, com ele, você serve à sua comunidade.”

(Guilhardi, 2023)

“Um pouco de filosofia pode dar um impulso na vida. Quem não tem nada e não sonha, continua sem nada. Quem não tem nada e sonha, pode ter algo, pode ter esperança.”

(Guilhardi, 2023)

“Erro na conceituação, erro na ação.”

(Guilhardi, 2022)

“Sou grato às dificuldades que me levaram a me suplantar.”

(Guilhardi, 2022)

“O vínculo entre psicoterapeuta e cliente não é causa do processo psicoterapêutico bem sucedido; ele é produto desse processo.”

(Guilhardi, 2022)

“Amor não é agradar, é construir.”

(Guilhardi, 2022)

“Ser livre é comportar-se sob contingências reforçadoras amenas.”

(Guilhardi, 2022)

“A culpa é aliada do opressor. Quando o opressor gera culpa, o oprimido se sente merecedor do castigo.”

(Guilhardi, 2022)

“Não dar é a maneira mais construtiva de dar.”

(Guilhardi, 2022)

“A realidade é uma construção social.”

(Guilhardi, 2022)

“O sentimento não se curva à razão.”

(Guilhardi, 2022)

“Os olhos veem o que a alma sente.”

(Guilhardi, 2022)

“O comportamento tem: começo, piora e fim.”

(Guilhardi, 2022)

“O que nos caracteriza não é ter as respostas. É ter o método para descobrir as respostas.”

(Guilhardi, 2022)

“Sem Newton o Homem não chegaria à lua, porém só com ele também não; sem a Análise Experimental do Comportamento com sujeitos infra-humanos não se chegaria à compreensão dos comportimentos humanos, porém só com ela também não. O avanço do conhecimento – quer no primeiro, quer no segundo campo da Natureza- se fundamenta na adoção – sem concessões – das atitudes fundamentais das Ciências Naturais!”

(Hélio J. Guilhardi, dezembro/2022)

“O que denominamos de Vida é a contínua e ininterrupta interação de um organismo vivo com o ambiente. Tal interação pode ser conceituada como contingências de reforçamento, as quais permitem compreender e produzir mudanças na vida.”

(Guilhardi, abril/2018)

“História de contingências de reforçamento não é um fenômeno temporal, não é um momento no processo de desenvolvimento da pessoa, mas é um processo contínuo e dinâmico, tão remoto quanto haja interesse em conhecê-lo – ou até onde a pesquisa do autoconhecimento consegue adentrar – e tão próximo quanto possa informar quais são as funções comportamentais presentes de interesse.”

(Guilhardi, abril/2018)

“Todo e qualquer comportamento é funcional, uma vez que é função de contingências de reforçamento. No entanto, nem todo comportamento funcional é desejado por quem se comporta ou desejável para a comunidade a que a pessoa pertence.”

(Guilhardi, abril/2018)

“O psicoterapeuta não deve ter como objetivo pessoas, mas contingências de reforçamento que as tornam pessoas melhores e mais felizes.”

(Guilhardi, abril/2018)

“O professor não deve atentar para o aluno que conversa durante a aula, mas para o colega-ouvinte que é SD e Sr+ para o comportamento de conversar.”

(Guilhardi, abril/2018)

“Não acredito em milagres, mas estou certo de que modelagem e fading produzem comportamentos tão diferenciados que parecem produtos de um toque místico milagroso. No milagre, desconheço o processo de instalação do comportamento admirável. Talvez o verdadeiro milagre seja a capacidade do Ser Humano de fazer coisas milagrosas!”

(Guilhardi, abril/2018)

“Tenho capacidade de ter expectativas a respeito do futuro porque tive passado. Nas contingências de reforçamento passadas está a origem das expectativas sobre o futuro.”

(Guilhardi, abril/2018)

“Ontem à noite sonhei… tive um comportamento perceptivo. Hoje relato o meu sonho. Estou emitindo um tato verbal sob controle do sonhar. Mas o sonhar não está mais presente. Seria um comportamento intraverbal generalizado? Ou o comportamento de relatar no momento em que ocorre está sob controle do comportamento de ver na ausência da coisa vista (imaginar, visualizar), que estou emitindo no exato momento que o descrevo? Nesta alternativa seria, sem dúvida, um tato verbal sob controle de um comportamento encoberto emitido no momento do relato.”

(Guilhardi, abril/2018)

“O processo psicoterapêutico tem como objetivo último libertar a pessoa dos grilhões do controle coercitivo, que produzem dúvidas, inibições, medos, fobias, autoavaliações negativas e, ao mesmo tempo, fortalecer nela a busca genuína de seus valores – aquilo que lhe é reforçador –, imersa em sentimentos de satisfação, bem-estar e elevada autoestima.”

(Guilhardi, outubro/2014)

“O profissional se engrandece como cientista quando contribui para o avanço de sua abordagem e não quando dela se afasta, propondo atalhos ou desvios que distraem a atenção do foco essencial do cientista, qual seja a obstinada busca pelo enunciado de leis.”

(Guilhardi, outubro/2014)

“Pouco usamos de todo o potencial – ainda não completamente sistematizado e exposto – da Ciência do Comportamento. O mais difícil é o mais fácil de ser abandonado ou negligenciado.”

(Guilhardi, outubro/2014)

“Cada ser humano que conhecemos é um universo a ser desvendado. Com ele aprendemos – conosco ele aprende; com ele nos desenvolvemos – conosco ele se desenvolve; ele nos oferece o que tem de melhor – a ele oferecemos o nosso melhor. A relação psicoterapêutica é uma oportunidade ímpar para influências recíprocas com ganhos para ambos os protagonistas.”

(Guilhardi, maio/2015)

“O professor ensina e aprende; o supervisor guia seus alunos-psicoterapeutas e, com essa experiência, se torna melhor profissional; o aluno-psicoterapeuta ajuda seu cliente que, por sua vez, o introduz no mundo da benevolência, da tolerância, do engajamento no contexto do outro, com respeito e desprovido de preconceitos.”

(Guilhardi, abril/2014)

“Maturidade é uma metáfora que se refere ao produto de complexa interação ativa da pessoa com a comunidade verbal à qual pertence (o psicoterapeuta é um possível participante dessa comunidade). Não se encontra pronta uma pessoa “madura”; ela é construída e se constrói.”

(Guilhardi, abril/2012)

“O modelo que adotamos na construção do processo psicoterapêutico é o modelo comportamental. Como tal, nossa tarefa não é curar, mas prover o desenvolvimento comportamental (e afetivo) das pessoas. Assim sendo, a psicoterapia – conforme a concebemos – tem início, tem muitos meios e não tem fim. O desenvolvimento humano só se encerra com o colapso do organismo.”

(Guilhardi, fevereiro/2017)

“Use o terceiro nível de seleção de Skinner: aprenda a ser sensível ao outro. Aprenda a se sentir reforçado pelo sucesso e bem-estar do outro. Mais que isso, contribua para o bem-estar do outro e colabore ativamente para ele ter acesso ao que lhe é reforçador e para se esquivar daquilo que lhe é aversivo.”

(Guilhardi, março/2016)

“Dialogar é fundamental. Mas lembre-se que a função do diálogo é dupla: influenciar e se deixar influenciar. O diálogo não deve ser instrumento de opressão. O diálogo deve pressupor a alternativa de discordar. O diálogo não se encerra com a concordância, mas com a compreensão.”

(Guilhardi, maio/2016)

“Não mendigue perdão pelos seus erros; conquiste-o com ações maduras, construtivas e duradouras.”

(Guilhardi, setembro/2014)

“Quem tem acesso a privilégios sem se comportar para produzi-los não aprende a se amar, nem a amar ao próximo, nem mesmo a amar o que a vida lhe proporciona. Mantém-se basicamente como um organismo que sobrevive; não se transforma significativamente numa pessoa que se desenvolve.”

(Guilhardi, dezembro/2012)

“Ter não basta; é preciso se comportar para produzir o que se tem. Burlar tal relação operante gera sentimentos de vazio existencial, depressão, sensação de insaciabilidade, fobias, isolamento, desdém pela vida, indiferença às pessoas.”

(Guilhardi, março/2012)

“Enquanto houver pelo menos uma pessoa ensinando alguém a ter consideração pelo outro, haverá esperança para a humanidade.”

(Guilhardi, agosto/2012)

“Refraseando Skinner: não acredite no comportamento verbal; acredite no que determina o comportamento verbal.”

(Guilhardi, agosto/2012)

“Comprometa-se profundamente com a verdade. Assim se produzem sentimentos de liberdade, não importam as contingências.”

(Guilhardi, março/2012)

“Dos outros, amamos os comportamentos. Pelos outros, somos amados por nossos comportamentos. Tal é o caminho da utopia da felicidade: nos comportando.”

(Guilhardi, outubro/2012)

“Não se encontra pronta uma pessoa madura; constrói-se uma pessoa madura! Não é melhor que seja assim?”

(Guilhardi, novembro/2014)

“A relação psicoterapêutica é uma oportunidade ímpar para influências recíprocas com ganhos para ambos os protagonistas.”

(Guilhardi, novembro/2014)

“As relações interpessoais mantidas por contingências de reforçamento positivo amenas produzem sentimentos de liberdade. Ser controlado não é, portanto, incompatível com sentir-se livre.”

(Guilhardi, fevereiro/2012)

“Livre arbítrio é poder optar entre vários determinismos. No entanto, tal escolha também é determinada.”

(Guilhardi, dezembro/2012)

“O verdadeiro mestre é aquele que, sob influência dos seus alunos, aprende a ser melhor professor.”

(Guilhardi, fevereiro/2012)

“O maior problema do Ser Humano não é cometer erros; é estar sozinho quando erra!”

(Guilhardi, março/2018)

“Para mim, crenças supersticiosas trazem esperanças… Ter esperança alivia dores e ameniza o desespero. Deixemos as certezas para aqueles que não sofrem! Deixemos as certezas para os acadêmicos! Reconheçamos que a alienação mantém a maior parte da humanidade ainda com vida!”

(Guilhardi, dezembro/2016)

“A TCR, parafraseando Dawkins, não propõe uma nova teoria, nem revelar um novo fato, mas apresentar um novo modo de olhar e de lidar para as teorias e fatos antigos.”
(Guilhardi, maio/2019)

“O psicoterapeuta durante todo o processo psicoterapêutico se comporta sob controle do referencial conceitual da Análise do Comportamento. Está o tempo todo interessado naquilo que o cliente diz, faz e sente, mas todas essas três classes comportamentais precisam ser sistematizadas num paradigma de contingências de reforçamento das quais elas são função. O psicoterapeuta lida com as contingências de reforçamento, seu único instrumento de investigação, de sistematização, de análise e de intervenção com os clientes.”

(Guilhardi, 2019)

“A melhor maneira de lidar com a dor é desenvolver a generosidade” 

(H. J. Guilhardi)

Jamais diga “não” a um desafio; ele pode ser SD, S∆ ou SDpun. Em qualquer uma das alternativas, ao se comportar, você estará desenvolvendo e refinando seu repertório comportamental.

(Hélio J. Guilhardi, maio/2012)

O pronome eu falsamente autoriza acreditar que o enunciado define o enunciador.

(Hélio José Guilhardi, janeiro/2011)

“O sentimento de pena tem subjacente outros dois sentimentos: sensibilidade à dor do outro (‘sofro pela dor dele’); e impotência  para minimizar a nossa dor (‘a dele e a minha’).”

(Hélio José Guilhardi)

Na vida, não há certo; não há errado. Há o possível. O desenvolvimento pessoal amplia o possível.

(Hélio J. Guilhardi, junho/2009)

“Reconhecer que o repertório de amar – que inclui atos e sentimentos unidos de forma inseparável – é aprendido não empalidece seu valor e sua profundidade. Tal reconhecimento o eleva ao status de uma extraordinária aquisição humana.”

(Guilhardi, agosto/2017)

“A inveja da liberdade germina opressores.”

(Hélio José Guilhardi, out./2008)

“Só existe diálogo quando há uma interação equilibrada entre controle e contracontrole. Se não houver equilíbrio, haverá opressão, submissão ou indiferença.”

(Hélio J. Guilhardi – 10.05.2008)

“É um princípio sóbrio: respeite a natureza, use-a a seu favor, não capitule diante dela, não ceda, mas encontre nela própria a resposta para seus objetivos. Usando uma metáfora: ataque contingências com contingências…”

(Hélio J. Guilhardi – 11.04.2008)

“No processo terapêutico não importa mudar a vida das pessoas rapidamente, mas fazê-lo bem e para o bem.”

(Hélio J. Guilhardi – 11.04.2008)

“A vida se esvai ao longo de um contínuo. Num extremo, o organismo pára de funcionar e não há mais como se comportar; no outro, o organismo pára de se comportar e não há mais razão para funcionar. A Análise do Comportamento tem a ver com a vida no que concerne à competência que tem para manter o organismo se comportando.”

(Hélio J. Guilhardi – 26/03/08)

”Não acredite em promessas. São comportamentos verbais sob controle de contingências de reforçamento atuais (em geral, coercitivas) e se referem à emissão de comportamentos futuros, em ocasião na qual estarão operando outras contingências de reforçamento. Apenas as contingências de reforçamento presentes evocarão os comportamentos contidos nas promessas; nunca as intenções de quem promete, por melhores que sejam (no momento) as intenções de tal pessoa.”

(Hélio José Guilhardi)

“Skinner não propõe um novo Ser Humano. A concepção skinneriana de Homem não tira deste nenhuma de suas características, nem de seus potenciais para se tornar um ser consciente e apto para sentir e realizar. Propõe, porém, um novo paradigma para compreendê-lo, o qual se inspira no modelo darwiniano de seleção dos comportamentos por suas consequências. As realizações humanas se dispõem sob a influência de três níveis de seleção: o natural, próprio da espécie; o operante, específico da história de desenvolvimento de cada um; e o cultural, elaborado pela comunidade socioverbal à qual a pessoa pertence.”

(Guilhardi, abril/2012)

“Curiosidade é buscar o máximo no mínimo; criatividade é fazer o máximo com o mínimo.”

(Hélio J. Guilhardi – 20.12.2012)